oradores principais
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Ana Clara Silva
Pós-graduada em Museologia e licenciada em História, variante da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, realizou, ao longo da sua carreira, várias formações específicas nas suas áreas de formação. Esteve em contexto de estágio profissional no Museu da Ceràmica de Barcelona, no âmbito do Programa Leonardo da Vinci. Exerceu a carreira de docente do Ensino Secundário, entre 1994 a 1997 e obteve o CCP através do Curso de Formação de Formadores. Iniciou a sua carreira de técnica superior na Câmara Municipal do Porto em 1990, no contexto do projeto de abertura ao público da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, exercendo funções específicas nas áreas de inventário geral, exposição e divulgação da coleção de joias de Marta Ortigão Sampaio. Desempenhou funções no Museu Romântico, com enfoque na gestão das reservas museológicas e introdução ao estudo da coleção de leques. Exerceu funções na área de gestão das coleções de Artes Decorativas e de Escultura na Casa Museu Guerra Junqueiro, participando na conceção, produção e divulgação de exposições temporárias. Entre 2008 e 2017, assumiu a coordenação da Casa Museu, colocando o enfoque na curadoria, gestão de coleções e produção de exposições temáticas e interculturais, participando em diversos projetos internacionais. Concebeu e implementou projetos educativos e sociais que complementaram uma programação cultural intensa e diversificada. Desde 2018, que desenvolve projetos de gestão museológica nos Museus Municipais, nomeadamente, nas Reservas Museológicas e no Museu Guerra Junqueiro. Neste enquadramento, desenvolve alguns projetos de investigação em torno do Violoncelo Montagnana de Guilhermina Suggia, tendo participado em conferências e recitais. Na área da gestão de coleções, destaca-se a produção de conteúdos para a exposição de longa duração Metamorfoses: Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico, patente no Museu Romântico. Na área do Colecionismo tem desenvolvido projetos de investigação em torno das figuras que estão na génese das Casas Museu Municipais, nomeadamente, na figura de Vasco Ortigão Sampaio e na figura de Guerra Junqueiro. Participou no Catálogo Raisonné de Aurélia de Sousa e em atividades culturais integradas na programação cultural do Município, tais como, Um Objeto e Seus Discursos, Resgate, entre outras visitas especializadas. Desenvolve neste momento, conteúdos museográficos em torno da coleção de Guerra Junqueiro e da figura multifacetada do Poeta, no contexto do projeto expositivo de longa duração, do atual Museu Guerra Junqueiro.
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Uxío Novo
Uxío Novo Rey é Presidente da Asociación Ibérica de Casas-Museo e Fundacións Literarias (ACAMFE), secretário fundador da Fundación Uxío Novoneyra e filho do poeta que dá nome à instituição. Politólogo formado pela Universidade de Santiago de Compostela, é Mestre em União Europeia pelas Universidades da Corunha e de Lovaina, e possui um Diploma de Estudos Avançados (DEA) em Processos Políticos Contemporâneos pela USC. Atualmente, além de ser sócio de diversas empresas culturais, atua como investigador pré-doutoral em Sociologia da Cultura, integrando os grupos de pesquisa CECUPS de Políticas Culturais da Universidade de Barcelona, GET de Estudos Territoriais e OLG do Livro Galego da Universidade da Corunha. A sua investigação concentra-se na axiologia da cultura, com foco nos processos patrimoniais e na extitucionalização de comunidades políticas a partir da produção cultural. Uxío explora como a cultura, em particular nos contextos literário e musical, se torna um instrumento essencial para a construção simbólica de comunidades e a preservação da memória coletiva. Com mais de uma década de experiência na coordenação de projetos culturais europeus, Uxío tem liderado iniciativas emblemáticas no âmbito dos programas Creative Europe e Erasmus+, sendo um dos principais promotores da internacionalização da cultura galega. Destaca-se pelo seu compromisso com a inovação nos setores culturais e criativos, promovendo estratégias inclusivas que valorizam territórios rurais e periféricos.
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Alejandro Reyes-Lucero
Alejandro Reyes-Lucero (n. 1995) é natural de Venezuela. Começou os seus estudos musicológicos na Universidad Central de Venezuela (UCV). É licenciado em Ciências Musicais pela NOVA-FCSH, tendo completado o Mestrado em Ciências Musicais – Musicologia Histórica – na mesma instituição. Atualmente está a cursar o doutoramento em Ciências Musicais – Musicologia Histórica com o apoio de uma bolsa da Fundação para Ciência e a Tecnologia, tendo sido acolhido no centro de investigação INET-md. Participou no projecto desenvolvido pela mesma instituição, “PROFMUS – Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985)” enquanto bolseiro de investigação. É membro do grupo de investigação “Caravelas”, do CESEM.
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Ángel Justo Estebaranz
Doctor en Historia del Arte, Profesor Titular de Universidad en el Departamento de Historia del Arte y Director del SGI Fototeca-Laboratorio de Arte de la Universidad de Sevilla. Es Académico correspondiente de la Academia Ecuatoriana de Historia Eclesiástica. Organista titular de la Iglesia Parroquial de Santa Cruz de Sevilla. Título Superior de Música en la especialidad de Órgano por el Conservatorio Superior de Música “Manuel Castillo” de Sevilla (Matrícula de Honor y Premio Extraordinario de Fin de Carrera, y otros premios en interpretación e investigación). Autor de diversas publicaciones sobre Historia del órgano, habiendo participado en dos Proyetos nacionales de I+D+i sobre órganos históricos, su conservación y restauración. Ha ofrecido numerosos conciertos en España y en el extranjero (Ecuador, Polonia, Alemania, Suiza, Austria, Colombia y Portugal). Ha actuado con diversas agrupaciones instrumentales y vocales (Coro “Manuel de Falla” de Sevilla, Coro Académico del Conservatorio Superior de Música “Manuel Castillo” de Sevilla, Coro de Cámara de Sevilla, Coro de la Universidad de Jaén y Escolanía de la S. I. Catedral de Jaén), y participado como solista con la Orquesta Nacional del Ecuador, Orquesta de cuerda del Conservatorio Superior de Sevilla; Orquesta de Cámara Andaluza; Orquesta de Ceuta y Capilla Musical de la Catedral de Jerez. Coordinador del Ciclo de Conferencias y Conciertos de Órgano del Centro de Iniciativas Culturales de la Universidad de Sevilla.
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Mafalda Nejmeddine
Mafalda Nejmeddine é cravista e investigadora do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM) na Universidade de Évora. Doutorada em Música e Musicologia pela Universidade de Évora na especialidade de Interpretação, é especialista em música antiga portuguesa, nomeadamente a sonata portuguesa para tecla. Diplomada com o Curso Complementar de Piano (Academia de Música S. Pio X, Vila do Conde), a Licenciatura em Música - Cravo (Escola Superior de Música de Lisboa), o 1º Prémio de Cravo (Conservatório Superior de Paris-CNR) e o Mestrado em Estudos da Criança - Educação Musical (Universidade do Minho). Desenvolveu uma série de trabalhos que envolveram a investigação, a interpretação e a divulgação do repertório português para tecla dos séculos XVIII e XIX. É autora de edições musicais e discográficas, bem como de artigos sobre a música portuguesa para tecla deste período. Gravou dois CD's em instrumentos de tecla históricos com a estreia discográfica da coleção "Sei sonate per cembalo" de Alberto José Gomes da Silva (cravo José Calisto de 1780, National Music Museum, Vermillion, EUA, 2018) e de "Sonatas portuguesas dos séculos XVIII-XIX" (pianoforte Muzio Clementi & Co. de c. 1810, Palácio Nacional de Queluz, 2023). Realizou diversos recitais e conferências-concerto com obras inéditas deste repertório e uma tournée nacional de divulgação do seu primeiro CD, com o apoio da Fundação GDA. Foi consultora científica e participou nos documentários "Reencontro" e "Sonoridades portuguesas do passado" de Fouad Nejmeddine realizado sobre os seus dois CD's. Em 2020, editou a partitura do "Miserere de Villa de Conde" de António da Silva Leite, e nos anos seguintes apresentou a estreia moderna desta obra e publicou sobre os órgãos do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, para o qual a obra foi composta. É autora da série documental "Mestres e Sons Lusitanos", sobre compositores portugueses dos séculos XVIII e XIX, e do projeto "Avondano XXI", baseado na primeira edição crítica das sonatas para tecla deste compositor, ambos financiados pela Direção-Geral das Artes. Atualmente desenvolve o projeto de investigação "Identidade da Música Portuguesa: Padrões do Repertório para Tecla (1750-1834)", financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal) no Polo do CESEM na Universidade de Évora.